ACS cobra contraproposta e alerta: consequências serão responsabilidade do Governo

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Exauridas todas as possibilidades de diálogo com o Governo do Estado sobre a proposta de reajuste dos servidores militares, a ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) marcou para o próximo dia 18 (sexta-feira), às 15h, a assembleia geral da categoria que poderá, em último caso, resultar em um novo aquartelamento.

Em ofício encaminhado ao próprio governador Reinaldo Azambuja, o presidente da entidade, Edmar Soares da Silva, criticou a “inércia” do Conselho de Governança, que se comprometeu em atender a ACS, mas “ficou somente na conversa”. “Até este exato momento não há nenhuma sinalização a respeito do assunto, levando sempre para a próxima semana”, afirmou.

Além disso, conforme o ofício, o reajuste de 7% dado à Polícia Civil causou desconforto entre a tropa. “É inaceitável ver este Governo conceder reajuste de 7% à Polícia Civil e apenas miseráveis 2,94% à Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que representam mais de 80% da segurança pública deste Estado”, destacou.

Por fim, a entidade lança um alerta: “O tratamento diferenciado causou grande insatisfação na tropa, que poderá trazer consequências irreparáveis. Quaisquer consequências advindas das situações criadas pelo Estado serão de exclusiva responsabilidade do Governo do Estado”, finalizou.

Confira o documento: