Votação da maioridade penal em 2º turno deve ocorrer após o recesso de julho

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Cunha minimizou o mandado de segurança impetrado por deputados no STF para anular a aprovação da proposta em 1º turno (Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados)
Cunha minimizou o mandado de segurança impetrado por deputados no STF para anular a aprovação da proposta em 1º turno (Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, considerou  ser difícil votar antes do recesso parlamentar de julho o segundo turno da proposta (PEC 171/93) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Segundo ele, a prioridade da Casa neste momento é avançar na votação da reforma política. A análise dos destaques e das emendas ao projeto de minirreforma eleitoral (PL 2259/15) ficou para 14 de julho.

Cunha disse que a sessão do Congresso marcada para 15 de julho pode prejudicar a votação da maioridade penal pelo Plenário da Câmara. “Isso impedirá que se vote [a maioridade] na semana que vem, mas eu não vou afirmar, vai depender dos acordos que vão acontecer”, destacou, acrescentando que a matéria só poderá ser votada em segundo turno a partir de quarta-feira, quando se completam as cinco sessões de interstício exigidas pelo Regimento Interno.

Cunha minimizou a iniciativa de 102 parlamentares, de 14 partidos (incluindo o PT), que entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a votação, em primeiro turno, da maioridade penal. “É um mandado que não tem apoio de 80% da Casa.”

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Marcelo Oliveira