
O levantamento feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) revela que um policial deveria atender 250 pessoas. Porém, a realidade do Pará passa longe desse ideal, pois com 7,5 milhões de habitantes – segundo o último Censo do IBGE (2010) -, o quantitativo hoje de policiais militares nas ruas chega aproximadamente 11.500, de acordo com a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, um total quase três vezes menor que o necessário para combater e tentar diminuir o índice da violência no Estado.
No último concurso público da PM realizado em 2012, dois mil novos policiais se espalharam pelo território paraense, ainda assim, não são suficientes para atender a demanda. Para o presidente da Associação, cabo Francisco Xavier, seria necessário mais que um efetivo maior, um sistema adequado para a categoria deveria ser aplicado. “Falta política pública mais forte. É preciso rever o compromisso de quem cobra e também de quem faz para que a sociedade tenha mais confiança. Esse é o caminho para fazer acontecer”, afirma.
De acordo com Xavier, o aumento do efetivo apenas não seria a solução, existem vários outros fatores que contribuem para uma péssima segurança pública, como, por exemplo, a falta de qualidade do serviço dos policiais, condições dignas de moradia, baixa remuneração, ausência de educação e readaptação e, segurança.
Segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros existem no estado:
11.500 PMs ativos
11.500 PMs inativos
30.000 PMs seria o ideal – com base na ONU
32 PMs assassinados em 2013
14 PMs mortos e 6 baleados até julho de 2014
(Diário do Pará)
Postagem: Paulo Rogério N. da Silva – Jornalista ABAMF